Vi num link desses na internet que imagens de Nelson Mandela foram divulgadas após algum tempo e cliquei pra ver. Infelizmente o vídeo não rodou, talvez por estar de um dispositivo móvel.
Lembrei que a primeira vez que ouvi o nome “Mandela” foi numa música da banda Reflexus. Na época em que os Axés eram mais políticos e menos coreográficos. A letra pedia a libertação do líder sul africano e incitava a levantarmos as mãos, num gesto que imitava os “black panthers” americanos.
Com o tempo, me interessei pelo assunto e “trombei” com o excelente livro autobiográfico de Nelson, ou Madiba, seu nome africano.
Muito se pode discorrer sobre o livro, desde o tema racismo em si até falar sobre revoluções e organizações políticas, presentes na história da África do Sul e mostradas no livro.
Mas quero citar um “menos importante” e fazer um paralelo com um assunto que discuti recentemente: o egoísmo ou comodismo do ser humano.
Até onde um homem abandona seus planos e seu Eu em prol de algo maior ou mais amplo? A partir de quando um herói (permitam-me esse exagero) descobre que sua luta ou causa é maior que ele mesmo e mais importante que sua família?
Madiba fez isso contra o Apartheid e, depois de conquistar a liberdade e ser eleito presidente, lutou para unir brancos e negros e recriar uma nação.
Sou fã desse cara.
por Celsão Correto
P.S.: Recomendo fortemente o livro “Longo caminho para a liberdade”, aliás. Parece-me que existem duas versões em filme. Uma do ponto de vista do último “cuidador”, branco e outro raso quanto à história. Não os assisti ainda.