Queria que as sementes plantadas aqui e no dia-a-dia de cada um se multiplicassem, para que o Brasil começasse a mudar e contrariássemos as previsões negativas de que o país nunca mudará (um camarada de faculdade fala em possibilidade de mudança só daqui a 300 anos!)
Queria que houvesse mais ética e menos “jeitinho” por parte de todos nós; por exemplo: menos ocupação de vagas de estacionamento para idosos e deficientes, a desculpa de que “não existem tantos idosos no shopping assim” não serve mais pra 2014.
Queria que houvesse mais paciência e mais cidadania no trânsito. Com os motociclistas, com os pedestres e também com heróis ciclistas. Que estes heróis se multipliquem em meio ao caos! Que descubramos modos de usar o transporte público ou que vivamos mais próximos ao trabalho.
Queria que os políticos dessem exemplos de ética, trabalho e perseverança no cumprimento dos seus deveres. Que juízes julgassem sem demagogia e sem querer aparecer. Que governantes do executivo exercitassem o certo e coibissem duramente o errado; e que o legislativo buscasse incessantemente a solução dos graves problemas do país, mais leis e menos conchavos!
Queria que a corrupção passe a ser palavrão! Proibido nas escolas e repartições públicas. Que exemplos de punições contra atos ilícitos surjam a todo momento e se espalhem, não somente para dar audiência e vender jornal, mas para mudar.
Queria que as manifestações continuassem, mas com sentido claro, sem badernas. A organização proveniente do povo faria surgir (quem sabe) núcleos politizados menores, que poderiam (quem sabe) eleger seu próprio representante nas câmaras municipais e estaduais…
Por último o mais difícil: queria ver as reformas midiática (lei dos médios), política (voto distrital, restrições a troca de partidos), tributária e agrária. Queria incentivo ao desenvolvimento e à industrialização, e crescimento econômico de qualidade, gerando emprego e renda. Queria também maior e melhor distribuição de renda, mas não indefinidamente; com horizonte!
Utópico? Eu diria apenas “romântico”. Mas… ler, refletir e repassar é um começo!
por Celsão correto.
P.S.: E os “querias” usando o futuro do pretérito é “licença poética”. Tudo isso eu “quero“, em tempo presente mesmo…
a figura é uma montagem da foto e de uma frase-arte do poeta da Cooperifa Sérgio Vaz (figuras aqui e aqui)
Muito bom texto. Parabéns…
Não acho utópico, talvez se o mundo fosse mais romântico, não teríamos tanta preocupação com o futuro do nosso país.
O seu querer é o reflexo do querer de muitos…
O Brasil tem jeito! #euacredito
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